(2008 - carvão)
Tu. Vês tudo do pior ângulo,
julgando a tua visão a mais perfeita.
Tu. Complicas o teu mundo,
julgando que nada estará fora do teu controlo.
Tu. Esmagas as tuas alegrias,
julgando que nunca terás o direito a rir.
Tu. Ignoras os pensamentos dos teus mais próximos,
julgando que os compreendes melhor.
Tu. Procuras saber de tudo,
julgando que nada poderás ignorar.
Tu.
Semeias pedaços de incertezas.
Não procures modelar a vida na forma que olhas o mundo.
Não darás conta que a vida te dará a forma.
A forma que não queres ter.
Talvez um dia,
não sabendo se tens tempo para alterar algo em ti,
questionares-te-as do que fizeste.