Todas as espécies tem uma origem idêntica. Mas no decurso da sua evolução podem sofrer grandes alterações. Existem algumas espécies com que todos os dias nos cruzamos. Podemos até classificá-las.
Há as espécies mais discretas, movimentam-se sempre às ordens de outros. Habitualmente não criam problemas às espécies superiores, mas podem ser muito perigosos para os da mesma espécie. Estas podem evoluir, dando origem a aberrações, e quando se fortalecem, fazem os possíveis para complicar a vida aos que ficam no patamar acabam de deixar. Tornam-se muito perigosas, ficando entre a espécie que podem calcar e a espécie acima que lhes provocam problemas, que claro descarregam na espécie abaixo.
Depois há os das espécies mais perturbadoras. São poderosos, não se preocupam com os métodos a usar para a tingir os seus fins. Alimentam-se de tudo o que os rodeia, secam tudo, servindo-se das espécies abaixo conforme as suas vontades.
Há mais uma espécie. Uma que é transversal a todas estas. Uma que tenta viver acima dos defeitos das outras. Esta não se preocupa em atingir mais poder, apenas pretende viver feliz e ajudar os mais próximos a o serem também. Por vezes é difícil sobreviver. Há sempre uma ou outra espécie a tentar destrui-la. Mas é esta a espécie que tem mais algo para ensinar. É de facto a espécie mais construtiva naquilo que toda a sociedade mais precisa: compreensão , tolerância... porque as outras, até podem atingir poder, mas são completamente vazias.
O pior de tudo, é que , na maior parte das vezes, nunca o vão perceber, ou só o percebem muito tarde, depois de terem destruído tudo o que as rodeava, caindo no seu vazio.