Chega-nos frio e escuro, como que nos dizendo que é tempo de recolher aos pensamentos. Mesmo assim damos-lhe as boas vindas.
É o tempo de árvores sem folhas. Despidas do seu respirar. Troncos tingidos de branco e ocre.
O ar indica-nos o caminho para onde o fogo arde. Então, aconchegamo-nos no calor, na promessa que os dias longos hão-de voltar e com eles uma nova alegria.
Até lá, resta-nos esperar, e partilhar esse calor que nos envolve.
Cruzamo-nos por ai.