Perdes a identidade
na penumbra, na ilusão.
Já não sabes a verdade,
não reconheces vontade,
tudo te escapa da mão.
Moves-te como uma engrenagem,
em caminhos já marcados.
Maquina biológica que és,
presa num mundo a teus pés,
pensamentos adiados.
Nessa luz que possuis.
Nesse caminho iluminado.
Resta-te sempre a esperança,
que a vontade de mudança
crie um ser humanizado.
Caminho que não acaba.
Mesmo atingindo essa margem.
É preciso permanecer,
ter força para mover,
trazer outros na viagem.